Eu quero que se foda,
a linguagem culta e soberana que o mundo inflinge,
eu quero que exploda,
o amor compacto da novela mexicana,
eu quero tudo, mais o tudo é quase nada.
Sugar o sangue sufocado do poeta,
previna-se como um profeta...
eu quero que se foda, e o mundo exploda.
Bomba de dinamite, BOOM...
Amargurado,
sozinho, carente.
enfim, a vida continua,
disolvo a com limão e muito Gim.
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